Nelson Mandela (1918-2013)


O ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, morreu aos 95 anos em Pretória, nesta quinta-feira (05/12/2013). Conhecido como “Madiba” pelos sul-africanos, o líder foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 a 1993. Confira algumas frases que marcaram a trajetória de Mandela:

"A morte é algo inevitável. Quando um homem já fez o que ele considera ser seu dever perante suas pessoas e seu país, ele pode descansar em paz."
Em entrevista ao documentário "Mandela", em 1994.

"Apenas por dificuldade, sacrifício e ação militante a liberdade pode ser conquistada. A luta é minha vida. Vou continuar lutando pela liberdade até o fim dos meus dias."
Explicação sobre sua decisão de continuar seu trabalho político, em junho de 1961.

"Nenhum poder na Terra é capaz de deter um povo oprimido, determinado a conquistar sua liberdade."
Em junho de 1961.

"Lutei contra a dominação branca, e lutei contra a dominação negra. Cultivei ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal que espero viver para alcançar."
Trecho de "Estou preparado para morrer", defesa de Mandela no Julgamento de Rivonia, em abril de 1964.

"Eu estou diante de vocês não como um profeta, mas como um humilde servo de vocês, o povo. Seus incansáveis e heroicos sacrifícios tornaram possível eu estar aqui hoje. Por isso, eu coloco os anos restantes de minha vida em suas mãos."
Em 1990, ano de sua libertação, Cidade do Cabo.

"Esperamos muito por nossa liberdade. Não podemos esperar mais. Nossa marcha pela liberdade é irreversível. Não podemos permitir que o medo fique em nosso caminho."
Idem

"Que nunca, nunca, nunca mais esta bela terra experimente novamente a opressão de um pelo outro e sofra a indignidade de ser a escória do mundo. Que a liberdade reine."
Em discurso de posse como presidente da África do Sul, em maio de 1994.

"O prêmio foi um tributo a todos os sul-africanos e especialmente àqueles que lutaram. Eu o aceitarei em nome deles."
Em dezembro de 1994, ao receber o Prêmio Nobel da Paz .

"Eu me retiro com a consciência tranquila, sentindo que cumpri meu dever, de alguma forma, com meu povo e meu país."
Em maio de 1999, quando deixou a presidência.

"Deveríamos levar a sério nossas próprias experiências e desempenho. Em um mundo cínico, nós nos tornamos inspiração para muitos."
Em seu último discurso no Parlamento, em maio de 2004.

"Uma questão que me preocupava profundamente na prisão era a falsa imagem que eu projetei involuntariamente para o mundo exterior; de ser visto como um santo."
Trecho de seu último livro, "Conversations with Myself" ("Conversas comigo mesmo", em tradução livre), de 2010.

"A luta contra o apartheid se tornou uma das principais lutas morais do século 20. Como poucas outras lutas de libertação, ela chamou o apoio de pessoas da mais ampla gama de convicções políticas pelo mundo."
Em setembro de 2004, na Cidade do Cabo.

Conteúdo originalmente publicado aqui. Fonte: Portal G1