Não vamos discutir políticos e partidos, ok?

Acho que esse não é o momento para se discutir política [no sentido processo eleitoral]. Até porque, estamos vivendo um período peculiar, onde o desrespeito com a opinião contrária é algo muito latente. Mas muito se vê e se lê nas redes sociais, sobre as entrevistas do Jornal Nacional (TV Globo), com os candidatos à presidência. Confesso que fiquei surpreso com o tom escolhido para as 'sabatinas', ao mesmo tempo, acho que perguntas que incomodam devem ser feitas, já que neste momento, o mais importante é a imparcialidade.

Agora, penso também que desmontar psicologicamente um candidato para conseguir polêmicas ou deixá-lo em ruins lençóis não seja uma prática adequada, do que entendo, por ser, 'fazer jornalismo'. Os candidatos foram convidados para serem atacados ou para responder sobre projetos de campanha? É claro que quem é contra, comemora. Mas é preciso ter cuidado. Não vale tudo! Antes de tudo, respeito não ao candidato, mas àquele que é seu entrevistado.

Digo e reafirmo, minhas opiniões políticas serão, neste período eleitoral, reservadas a minha intimidade. Diante deste contexto é importante que os feitos e mal feitos dos nossos candidatos à presidência sejam apresentados à eles. Mas também é importante que nossos amigos jornalistas saibam fazer isso de forma 'mais profissional'. Minha mãe desde cedo ensinou, não é o que você diz filho, mas sim a forma como diz.

Por que perguntar algo já respondido à exaustão? Ou ainda, por que preferir a agressividade, à escolha de palavras mais assertivas que poderiam transmitir o mesmo desejo por respostas? Para mostrar serviço? Criar polêmica? Ganhar a fama de durão e mal? Nós estamos do lado do povo! Nós somos corajosos! Nós podemos e fazemos! Nós estamos aqui para confrontar mesmo! etc... etc... etc... Por que dar ao processo eleitoral a sensação ainda maior de guerra, ao fazer entrevistas 'violentas'?

Muitos podem dizer que sou um nada fazendo críticas a um 'jornalista' da TV Globo. Cabe dizer que Bonner não é jornalista por formação. E sim, por experiência. Tem diploma de publicitário. Sou jornalista graduado, tenho meu diploma, tenho o meu espaço e tenho certeza que a Constituição me garante este momento de discordância aos trabalhos dos nobres colegas.

Escolhi o blog para externar minha opinião, pois meu objetivo não é criar polêmica e nas redes sociais isso seria fagulha de pólvora. Talvez não concorde com muitos. Mas respeito as opiniões contrárias.