Então, deixa ver se entendi?
O candidato comete crime eleitoral ao jogar 'santinhos' no chão. Mas... se ele ajuda a limpar, depois de constatar sua derrota, está tudo certo. E ainda recebe elogios.
Queremos políticos que tenham práticas honestas. Mas... achamos 'divertido' e até desafiador o selfie com as urnas. Outro crime eleitoral.
Levantamos a bandeira do 'fora Feliciano'. Mas... centenas de votos são confiados à políticos 'palhaços' ou homofóbicos.
Queremos alternância de poder. Mas... continuamos com o mesmo governador, de forma intocável.
A tão esperada mudança será resultado de uma escolha, entre o sujo e o mal lavado.
Na festa da democracia, a intolerância e o preconceito com o voto contrário foram destaque.
A candidata que ficou com a medalha de bronze fez, durante a campanha, duros discursos de oposição. Mas... no 2º turno será aliada 'do mais do mesmo'.
No Brasil das redes sociais, defender modismos ou candidatos elitistas transformou-se em ferramenta de autopromoção.
No Brasil das manifestações, sair às ruas transformou-se em espetáculo com ações praticas vazias.
No Brasil das Eleições revolucionárias, escolher os mesmos de sempre virou sinônimo de mudança.
Ok, então entendi!