Que políticos são esses?

Quando vamos às urnas de dois em dois anos pensamos estar escolhendo nossos representantes. Aqueles que estarão à frente do poder em defesa dos nossos direitos e com o dever de respeitar o povo e a Constituição. Mas o que se tem visto é que deputados, por exemplo, estão longe deste objetivo. Ou melhor, mostram-se cada vez mais indiferentes com a opinião publica e com os desejos da sociedade.

Como respeitar quem desrespeita a Constituição para socorrer parceiros políticos? Como desrespeitar contratos já assinados com o objetivo de mostrar-se mais eficiente para seus eleitores? Também cabe destacar que estes eleitores merecem estes políticos, afinal os escolheram para o cargo. Ou pelo menos, achamos que os escolheram, até que nos mostrem falhas no processo eleitoral brasileiro.

O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) gera para diversos Estados importante parcelas de receita. Com a redução do imposto em carros, linha branca, etc, os Estados ficaram sem parte desse dinheiro e se endividaram. Como o dinheiro do petróleo deu a todos a oportunidade de abocanhar parte destes recursos, governadores não perderam tempo e deram ordens às seus deputados: “Nós também queremos esse dinheiro, nós precisamos e para isso vale tudo. Até mesmo desrespeitar a Constituição e o povo”. Não precisa ser jurista para descobrir qual será a decisão do Supremo, certo?

Um político homofóbico e racista. Este é o deputado Marco Feliciano (PSC), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Outra vergonha do Congresso Brasileiro. Uma vergonha de político, uma vergonha de ser humano, que não respeita o outro, a diferença e a sociedade com declarações da idade da pedra.

Que futuro teremos com políticos e representantes de baixa qualidade? É uma pena estarmos em um país democrático, no século 21, discutindo estas questões. Mas há quem acredite que tudo no Brasil é cultural. Como cultura não é algo que se muda do dia para a noite. O que nos resta é: falar, escrever, discutir e refletir. Fazer a nossa parte, tentando escolher pessoas melhores, capazes de levar nosso país a um caminho mais limpo, digno e honesto.