A nova geração dos relógios

TECNOLOGIA - Quem anda pelas ruas observa que os acessórios usados pelos brasileiros nos pulsos não são mais os mesmos. Os relógios, que antes eram objetos de desejo, deram lugar aos celulares, que além de outras coisas também são usados para fazer e receber ligações.


Mas há quem acredite que investir na tecnologia dos relógios e integrá-lo aos celulares poder ser a grande saída. Nesta semana o Google anunciou o novo sistema operacional Android Wear, que será usado nos futuros relógios inteligentes. De acordo com os especialistas o próximo passo da gigante de tecnologia será entrar com força no mercado dos "wearables", dispositivos "vestíveis".

De acordo com vídeo divulgado na página oficial do Google Mobile no YouTube, a interface dos relógios que utilizarem o sistema será semelhante à do Google Now, assistente pessoal presente em smartphones com versões mais recentes do Android –como o Moto X, desenvolvido pelo Google quando a Motorola ainda não havia sido vendida para a Lenovo.
"Queremos criar um conjunto de protocolos pelos quais eles [desenvolvedores] possam trabalhar juntos", disse o responsável pelo sistema Android do Google, Sundar Pichaím. "Quando dizemos 'vestíveis', estamos pensando muito mais amplamente."

Os amantes por tecnologia já perguntam quando poderão adquirir os novos modelos. A LG e a Motorola anunciaram que irão lançar, em breve, seus relógios inteligentes com o sistema Android Wear. As empresas não informaram quando começarão a vender estes produtos no Brasil, mas especula-se que os primeiros modelos devem chegar no fim do ano a um custo de aproximadamente R$ 2 mil.

Além de olhar a hora, a expectativa é que os relógios funcionem como um acessório prime dos smartphones. Entre outras coisas será possível acompanhar os e-mails, ficar pode dentro da previsão do tempo e das redes sociais, ouvir música, etc.